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domingo, 25 de abril de 2010

Pensar, pensar...

Já parou para pensar? Não! Pensar na vida sim. Tipo: hoje não estou para ninguém. Ponto. Simples assim. Melhor lugar que este não há, Urubici em Santa Catarina. É para lá que eu vou (na imaginação...) Viajando em pensamento também vale. Feliz da vida!!!
Olha só um pouco da crônica de Mário Prata: Pensar na vida. É necessário que se marque hora para isso. E saiba que, para pensar nela, você vai ter de estar sozinho. Não há a menor possibilidade de pensar na vida em companhia de alguém. É peso pesado. Você e ela. Tem dia de tudo aqui no Brasil. Devia ter o Dia-De-Pensar-Na-Vida. O dia inteiro! Enquanto é tempo, porque quando a gente menos espera, começa a pensar na morte. Aí é um horror você perceber que passou a vida toda sem pensar na vida. Há quanto tempo, não é mesmo? Já pensou nisso? Eu hein, nem pensar!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Caminhadas e caminhantes

(Parar na beira de um rio que já vai desaguar no mar, tomar uma água de coco e ficar ali hipnotizada por esses barquinhos multicoloridos... Esses aí são do porto simples de Prado, no sul da Bahia. A água, de tão calma, parece que dormiu e acordou espelho. Espelho que reflete a vida árdua e feliz desses pescadores, que levam suas traineiras toda manhã ao mar para trazer o peixe de cada dia, e o dinheiro no bolso no fim do mês. Ai que inveja boa!)
(É, a Bahia tem dessas coisas... A maré subiu e eu fiquei presa neste paraíso, na Barra do Cahy. Que maravilha! Pelo menos por algumas horas fiz a escolha de não seguir por terra e esperar a maré baixar para continuar meu caminho pela praia. Hora de meditar, de banho de mar e muita água para hidratar. Ah, e a câmera na mão, essa não dá para largar!)
(Que dia! Depois de uma boa caminhada, debaixo do sol quente do cerrado, eis a recompensa. A água, nem muito fria e nem quente, convida a um mergulho. E por que não passar o resto do dia ali? Imagine-se numa banheira gigante com águas cristalinas e minúsculos peixinhos curiosos a te beliscar o tempo todo. Fique ali até a pele ficar bem enrugada. Pronto: lavou a alma!)
(E o que dizer da solitária tartaruga da Amazônia que, depois de depositar seus ovos na areia da praia, segue caminhando lentamente de volta ao rio? A praia onde ela nasceu. O rio que a criou. A "passos de tartaruga" ela segue seu caminho. Devagar e sempre é o seu lema.)


Se a vida é curta, não sei. Mas ao longo do caminho não vale ficar parado. O poder da paisagem é algo que me fascina. Muitas vezes o que encontramos no meio do caminho é mais belo e encantador que o final da caminhada. Cai por terra então o pote de ouro no final do arco íris, eh, eh, eh.... Como dizia Antônio Machado: "Caminhante, não há caminho - o caminho faz-se ao caminhar". Seja por terra, pelo mar ou pelo ar, pouco importa. É preciso aproveitar cada momento. Carpe Diem! Como eu admiro os observadores de aves. São capazes de trilhar os caminhos mais difíceis e cheios de obstáculos para depois encontrar um pequenino pássaro e ficar ali por horas, observando cada detalhe desta criatura! Quanta paciência....Estou mais para observadora de baleias - Whale watching. Gosto de me aventurar num barco, singrando os mares. A visão exuberante de águas transparentes em pleno alto mar e de repente aquela força da natureza saltando algumas toneladas bem na sua frente. É emocionante! Uma caminhada de alguns quilômetros pelo litoral também revela boas surpresas, como uma aldeia de índios Pataxo. E as crianças? Tudo o que elas querem é trocar alguns de seus pertences - garfo, faca e tigela feitos de pau brasil - por alguma coisa que você tem (chapéu, tênis, mochila). Quantos sorrisos, quanta alegria! Vale milhões de fotos. E tem coisa melhor do que caminhar no calçadão com o mar sempre ao seu lado? Seja no final da tarde, com aquela brisa molhada e os últimos raios pintando de prateado as areias da praia. Seja no começo da manhã, o sol despontando nas águas douradas e prometendo tudo de bom para o resto do dia. E olha que promessa é dívida!

domingo, 18 de abril de 2010

Pelas terras altas da Mantiqueira

(Ficar observando as montanhas do alto de uma delas e respirando aquele ar puro é tudo de bom. A vida lá em cima é mesmo aconchegante, não! Friozinho, lareira.... Enfim, para quem for se aventurar por lá: Pousada Vila Minas (Itanhandu): http://www.vilaminas.com.br/; Pousada dos Lobos (Itamonte): http://www.pousadadoslobos.com.br/; Hotel Serra Verde (Pouso Alto): http://www.serraverde.com.br/; Hotel São Gotardo (entrada do Parque Itatiaia): http://www.hotelsaogotardo.com.br/ .
(As flores cultivadas nas montanhas são as capuchinhas - Tropaeolum majus L. - de um vermelho vivo ou alaranjadas. Suas pétalas começaram a ser usadas em saladas no Oriente, muito saborosas e com um leve sabor apimentado. Excentricidades à parte, é fato que desde a antiguidade as flores já eram utilizadas na culinária. Porém, nem todos os tipos de flores podem ser consumidos. Algumas, como a azaléia e o bico-de-papagaio, são venenosas)
(Vales imensos, cachoeiras e lagos são boas surpresas que vão surgindo pela montanha ao longo do caminho. Embora a tentação seja grande em meio a tanta água, é preferível não mergulhar em lugares que não se conhece, pois nunca se sabe o que há no fundo. Cuidado também com a hipotermia, as águas da serra costumam ser bem geladas! Na foto, uma parte do vilarejo de Campo Redondo)
(A Mantiqueira possui alguns dos picos mais altos do país: Pico das Agulhas Negras (RJ/MG-2.789m), Pedra da Mina (MG/SP- 2.797m), Pico Três Estados (RJ/SP/MG- 2.665m), Pico dos Marins (SP/MG- 2.420m), Pico Itaguaré (MG/SP- 2.308m). A biodiversidade dessas montanhas possui espécies endêmicas - que só existem ali - e precisam de proteção. Andar pelas trilhas cheias de pedras requer um cuidado redobrado, com roupa e calçado adequados. Um pequeno deslize e você vai rolando visitar as "Terras Baixas")(Sempre subindo em direção a Serra Negra, nos deparamos com a cachoeira da Fragária, uma das mais belas da região. Rodeada por uma pequena mata de araucárias, é linda de se ver e fotografar. Pena que o acesso à pé é um pouco complicado. Passamos pela estrada de terra ao lado da cachoeira e nos deliciamos apenas com sua paisagem de cartão postal. Também estava fazendo um frrrrrrrio!)
(A caminho do Pico dos Marins... uma parada para descanso, que ninguém é de ferro, não é?!)

A serra da Mantiqueira, divisa entre Rio e sul de Minas, é assim, bela. Inúmeras cachoeiras, trilhas que não acabam mais, parques nacionais, pousadas e hotéis charmosos em meio a Mata Atlântica. Num passado não muito distante, esta serra sofreu com a derrubada de florestas inteiras. Hoje grande parte das terras altas da Mantiqueira foi transformada em área de preservação. Famosos expedicionistas e naturalistas, como Saint Hilaire e Richard Burton, descreveram em detalhes cada caminho percorrido. A geografia acidentada favorece a formação de cachoeiras que despencam entre araucárias, trilhas ecológicas, matas e um mar de morros sem fim. Para mostrar o que anda acontecendo lá em cima, eu me juntei a um grupo de ambientalistas para percorrer uma trilha de 80 Km, conhecida como a "Volta dos 80". Partimos de Pouso Alto, onde os bandeirantes apareceram pela primeira vez em busca de ouro, em 1710. A cidade ainda guarda alguns trechos da antiga trilha do ouro (hoje "Estrada Real"). Naturalmente, hoje o "ouro" é verde e está nos campos do belíssimo percurso que começa aqui, ao pé da serra. Indo em direção a Itanhandú, seguimos por uma das rodovias mais altas do país, a BR 354, que vai até Itamonte. Uma boa dica é usar um veículo com tração nas quatro rodas, já que os longos trechos de terra e pedras exigem alguma habilidade. Lá em cima o ar da manhã parece mais denso e o sol chega com dificuldade. Como o clima é tropical de altitude, ainda se encontram bosques de araucárias (tipo de pinheiro). A próxima parada é Campo Redondo, vilarejo escondido no alto das montanhas. Lá as crianças aprendem brincando como respeitar a natureza e dela usufruir, sem destruir. Passando pela Pousada dos Lobos, onde se saboreia uma deliciosa comida no fogão a lenha, já estamos quase chegando ao Parque Nacional de Itatiaia. Itatiaia em tupi guarani significa "penhasco cheio de pontas". Não poderia mesmo ter outro nome, pois é ali que fica o Pico das Agulhas Negras. Uma ótima opção para pernoite, mas atenção, acampamentos dentro do parque só são permitidos com autorização da administração. Quem preferir se hospedar em pousadas dentro da reserva deve saber que é proibido entrar e sair do parque após as 22 horas. É chegada então a hora de navegar neste mar de morros abaixo e completar a "Volta dos 80". Mas antes de partir, vale à pena conhecer o cultivo de umas flores bem interessantes. Cezar, que trabalha no Hotel São Gotardo, cultiva flores comestíveis. É isso mesmo. Na primavera o hotel promove o festival das flores com um cardápio bem inusitado: Salada de frutas e flores capuchinha, salada de manga e coco com flores de violeta, filé de truta com pinhão e amor perfeito e sorvete de rosas. Ficou com água na boca? Eu também. Bem alimentado, nosso grupo se despede da bela serra e volta com uma certeza: não é difícil desfrutar das belezas que a serra oferece, mas precisamos mantê-la preservada e sem rastros que denunciem qualquer passagem. Voilà!

domingo, 11 de abril de 2010

São Lourenço, a cidade das águas!

(O Balneário Hidroterápico fica às margens do lago do Parque das Águas e é o cartão postal da cidade. Foto tirada do ultraleve.)
(Paz no lago. Imagina passar um final de tarde aí sentada, olhando os cisnes passarem elegantes e curiosos...)
(fonte Vichy, depois da França, é o único lugar no mundo que tem essa água tão especial!)
(o entardecer no lago parece surreal. Pouco depois é hora do Parque fechar os portões e não é mais permitido ninguém ficar ali...infelizmente)
(o mar de morros e nuvens, bem típico da região do sul de Minas)
(a cidade vista do alto dá a exata dimensão da beleza e da tranquilidade do lugar)


Está procurando um lugar para descansar, tranquilo e com clima agradável? Achou. São Lourenço, no Circuito das Águas, sul de Minas. Estive lá agora no feriado da Semana Santa que, por acaso, também era o aniversário da cidade em 1º de abril. Infelizmente não peguei o evento esportivo "X Terra", que ocorreu uma semana antes. Foram várias competições esportivas nesta etapa, inclusive com participantes de outros países. A cidade é sempre agradável em qualquer época do ano, mas no inverno...prepare-se para aguentar temperaturas que chegam facilmente a 0ºC de madrugada! Nos períodos de férias é comum ter uma pista de patinação no gelo na praça principal, em frente ao famoso Parque das Águas (quantos tombos já levei, mas também muitos acertos!). Aliás, o Parque é a principal atração da cidade, com seus diversos tipos de águas minerais, que que contribuem para a expansão do "Turismo de Saúde" no país. O cartão postal da cidade é o Balneário - Centro Hidroterápico - às margens do lago e dentro do Parque das Águas. O parque tem uma pequena reserva com remanescentes da fauna e flora da Mata Atlântica. Mas sua maior riqueza está mesmo nas águas minerais, que auxiliam no tratamento de diversas patologias. Vamos à elas:
- Água gasosa (Fonte Oriente): para distúrbios renais, digestivos e alguns tipos de intoxicações.
- Água Magnesiana (Fonte Andrade Figueira): utilizada no tratamento de problemas hepáticos e da vesícula biliar.
- Água Alcalina (Fonte Vichy): problemas gástricos, da vesícula biliar e renal. Há somente duas fontes como essa no mun do. Uma em Vichy, na França, e outra aqui em São Lourenço. Très Chic
- Água Ferruginosa (Fonte Primavera): para tratamento de anemia, anorexia e astenia. Possui alto teor de ferro mineral. O gosto é mesmo de ferrugem, mas é bom!
- Água Sulfurosa (Fonte Jaime Sotto Maior): utilizada em distúrbios do intestino grosso, problemas alérgicos, diabetes e doenças do colágeno
- Água Carbo-Gasosa (Fonte José Carlos de Andrade): hipertensão, estresse e depressão. Também possui emanação de gás sulfídrico, indicado no tratamento das vias aéreas (sinusite) e respiratórias. O cheiro não é muito agradável, mas funciona que é uma beleza!
Pretendo falar mais vezes da região, pois tenho família e amigos por lá. A cidade, apesar de pequena (menos de 50 mil habitantes) tem a 2º maior rede hoteleira do estado! Fica aqui a dica para quem quiser fugir da cidade grande e conhecer esse pedacinho de paraíso tranquilo e calmo, muito calmo...

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Novo Rio Antigo

(O lindo Theatro Municipal do Rio de Janeiro fez aniversário: 100 anos! Para a época foi uma construção de outro mundo. No final da avenida Rio Branco, moldada à imagem dos boulevards parisienses, lá está ele todo imponente. Cá entre nós, já que é para copiar o estilo europeu, então vamos fazer direito, não é?! Os detalhes são impressionantes e o equilíbrio das linhas é todo clássico. O teatro, em frente à praça da Cinelândia, foi fundado no início do século XX. Atualmente são apresentados programas de dança, balé clássico e contemporâneo e música erudita. É ali a sede da Orquestra Sinfônica Brasileira. Um luxo!)
(A águia dourada da cúpula do Theatro Municipal teve que ser retirada para tomar um bom banho, depois de cem anos de sua construção. A escultura é toda folhada a ouro de 23 quilates e o material, é claro, veio todo da Europa. Durante alguns dias a estátua ficou ali ao nível da rua, numa redoma de vidro, toda cercada e vigiada por guardas municipais. Foi quando passei para apreciar e cliquei.)

(Os Arcos da Lapa foram inspirados no estilo romano. Pitoresco, não!? Hoje passa por ali o bondinho de Santa Tereza, mas no Brasil Colonial funcionava como aqueduto. Sua função era ajudar a resolver o problema da falta de água na cidade. Que coincidência, isso sôa tão familiar nos dias de hoje...)

( Bem em frente à Cinelândia está a suntuosa Biblioteca Nacional, com suas janelas de vidros bisotados franceses. Quando Napoleão Bonaparte invadiu Portugal, a família Real e toda a sua corte teve que vir correndo para o Brasil. E com eles veio também todo o acervo de livros, manuscritos, mapas, moedas, etc. A escadaria logo na entrada já mostra a seriedade do lugar. Uma pena não permitirem entrar na parte mais importante, onde estão as estantes com os livros e manuscritos, quase 9 milhões de ítens. Achou pouco?)

(O teto da Confeitaria Colombo...não consegui resistir, assim como os doces maravilhosos. Bastou um clique para ficar pra sempre na minha memória.)

( O interior da Confeitaria Colombo parece reluzir ao ouro daquela época. Quantos quitutes, pasteís de Belém, folhados de maçã, tortas divinas, chás de todos os sabores do mundo, salgados e doces sem fim...definitivamente uma perdição! Ainda tem um restaurante em anexo ao balcão do café que serve almoço todos os dias, menos aos domingos. Vou lá só para comer a sobremesa...Você não vai perder, vai?)

(Detalhe da calçada da Cinelândia, ou Praça Floriano Peixoto. Toda em mosaicos portugueses, enche os olhos! No final da avenida Rio Branco fica a Cinelândia, que tem este nome devido aos inúmeros cinemas da cidade concentrados ali antigamente. A maioria desses cinemas já foi fechada, mas a praça continua animada e cheia de bares, restaurantes e atrações culturais.)

( O palácio Tiradentes, na rua primeiro de Março, tem uma exposição permanente na Assembléia Legislativa do Rio. A escadaria do lado de fora é palco de várias manifestações na cidade de pessoas e instituições que clamam por seus direitos. Fui num sábado a tarde. Nos fins de semana funciona das 12 às 17 horas. Pude observar a imponência da parte interna. Dá arrepios só de pensar que ali os homens do governo tomam decisões que podem mudar nossas vidas. É melhor nem pensar nas loucuras que essas pessoas são capazes de fazer!)

(Estátua do Pixinguinha na Travessa do Ouvidor bem no centro do Rio. A foto tirei em plena segunda feira no começo da tarde, com pouco movimento. Frequentemente pessoas declamam poemas aos pés da estátua deste famoso flautista, saxofonista, compositor e arranjador. Dizem que este poeta brasileiro tinha alma de passarinho e gostava de soltar de sua flauta pingos de ouro.)


Sempre gostei de conhecer a parte antiga dos lugares por onde andei. Não que eu tenha uma queda por coisas velhas e carcomidas. Não! Mas gosto de saber da história por trás de cada tijolo, pedaço de chão, árvore centenária. Quem conhece o Rio sabe do que eu estou falando. Quando os portugueses embarcaram ali, trouxeram com eles parte da cultura de Portugal, além da influência francesa na arquitetura e nas roupas da família Real (que mais tarde seriam "modestamente" copiadas aqui em terras tupiniquins). Mas o que os nossos patrícios não sabiam, nem sequer desconfiavam, é que aqui encontrariam uma terra de gente feliz, bonita e que, apesar das adversidades, sempre dá um jeito de encontrar novamente a felicidade. Ou seja, aqui é o paraíso! Andando pelo centro do Rio, por umas ruazinhas estreitas, outras nem tanto, você tem a nítida impressão de estar vivendo flashes da nossa história. Quem nunca se derreteu com aquelas delícias da Confeitaria Colombo na rua Gonçalves Dias? Tomar o chá das cinco saboreando o famoso pão Petrópolis da Casa Cavè....não tem igual. Ah, a "Pharmácia" Granado com seus talquinhos e sabonetes, tudo como antigamente, ainda ali na rua Primeiro de Março desde 1870. O Paço Imperial, na Praça XV de Setembro, já teve sua importância. Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal, foi ali o Palácio dos Vice Reis até 1808, e mais tarde se tornou a casa oficial da família Real até a proclamação da República. Hoje mantém as características arquitetônicas da época e guarda em seu interior lojinhas com souveniers do Rio Antigo, Cafés e Cinema. Perto dali está a Casa França Brasil. Como é mesmo o nome daquela rua? D. João VI mandou um arquiteto francês erguer ali a primeira obra em estilo neoclássico no Rio de Janeiro. Esse D. João tinha mesmo um gosto refinado. É...andar pelo centro do Rio é contracenar com o moderno e o antigo ao mesmo tempo, arranhacéus e construções centenárias frente à frente. Deuses e todas as entidades abençoem a minha cidade! Bom, fica aqui meu relato e também a saudade de uma época que não vivi...