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sábado, 15 de dezembro de 2018

Surpreenda-me!


Uma semana e o novo ano tem tudo para ser igual aos outros. Como tem sido há décadas. Não quero mais. Quero menos. Menos hipocrisia, menos nacionalismo, menos violência, menos corrupção, menos racionalismo e menos patriotismos. Sendo assim, sobra mais amor, mais compaixão,  mais felicidade e mais naturalidade por consequência! Quero continuar tendo planos para uma vida plena. Não faço listas, pois não sou tão otimista assim, sou sim realista . Só quero estar preparada para o que der e vier e tomar decisões com a sabedoria que o tempo vai nos impondo (ainda que em câmera lenta...). Seguirei sendo curiosa, até onde eu possa alcançar, e estou aberta a boas surpresas sempre, sejam elas grandes ou pequenas. Surpresas ruins, ok também, estou encarando tudo! Portanto, meu caro Ano Novo: Surpreenda-me!!!


segunda-feira, 5 de novembro de 2018

Buongiorno a tutti!

Vista de um "roof top" na Via del Tritone, no centro de Roma. O jeito dos romanos viverem em seus terraços cheios de sol e de plantas!

Talvez viajar não seja a melhor coisa do mundo, dentre tantas coisas mais importantes nessa vida... Mas para mim, e meu parceiro de vida e viagens, está entre as "top 5"! Não, não falo daquelas pessoas que ficam marcando no mapa TODOS os milhares de lugares por onde andaram, mesmo por que é preciso ter cacife para tanto, hehe. Como um conhecido meu me disse uma vez: 'Conheci 8 países em 10 dias, foi incrível'! Uhuuu, que bom para ele. Porém, acredito que as vezes é preciso sacudir um pouco a vida, trilhar outras estradas, singrar outros mares, conviver com pessoas diferentes, falar outras línguas. E isso leva tempo, em certos lugares até mais que outros. Não dá para fazer uma viagem do tipo "trem bala" só para marcar no mapa. O tempo é muito precioso, e por isso não pode ser desperdiçado. Tem que ser prolongado, isso sim. Pesquisar antes de viajar facilita muita coisa, como taxas cobradas em certos lugares, meios de transporte e horários de funcionamento. Mas algumas vezes somos levados ao erro, e a realidade não condiz com as informações pesquisadas. No entanto, a frustração inicial pode se transformar numa experiência fantástica se soubermos aproveitar e dar a volta por cima. Na última viagem, quando chegamos à Roma, o hotel moderninho que tínhamos contratado na internet, na verdade era um hostel bem simples com o mesmo nome (tirando só uma letra), no mesmo bairro, na mesma rua, a menos de 100 metros de distância! A porta de vidro para entrar no prédio (todo pichado) estava sempre emperrada e quase quebramos a chave uma vez, pois só abria na base do empurrão. A janela do nosso quarto dava para os fundos do prédio e o pátio de um mercado, que abria todo dia às 7:00 da manhã, com seu dono falando em alto e bom som para toda a vizinhança: "Buongiorno a tutti. Il mercato è aperto. Cosa vogliono oggi?", e toda aquela sinfonia de vendedores e clientes falando e rindo o tempo todo. Mas nada que um daqueles tampões de ouvido baratos na farmácia ao lado não resolva. Depois ainda ficamos fregueses do supermercado, onde comprávamos sempre biscoitos, bilhetes do metrô, água e suco para abastecer nosso quarto, que não tinha nem o básico. Mas quer coisa melhor do que praticar italiano com a própria dona da casa, uma simpática romana com seu filhinho, que nos dava dicas incríveis que não vi em nenhum guia de Roma? E ainda nos levava todo dia na bandeja um farto café da manhã no quarto? Aliás, o melhor cappuccino que já tomei, diga-se de passagem. Só íamos almoçar lá pelas tantas da tarde, depois de andar metade da cidade a pé! Ah, nosso hostel-casa em Roma ficava a 200 metros da estação de trem de Trastevere, e dali há trens para quase todo lugar. Melhor lugar não há! Claro, ainda não estive em todo lugar, mas certamente está na minha lista!
É por essas e outras que quando eu digo que 11 dias só na cidade eterna foi pouco, ninguém acredita!



sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Devaneios ...

Apesar dos tempos difíceis para todo lado, desconfio que todo dia a vida pode, sim, ser muito simples e também muito boa. Tudo depende do ponto de vista. E aí vale até trocar os óculos para enxergar por outro ângulo, hehe. Os maus momentos também contam, e não é preciso esquecê-los - fazem parte desse imenso quebra-cabeça que é a nossa vida. E ela seria muito chata sem vírgulas, pontos, reticências. Tudo está intrincado e merece observação, vez por outra uma exclamação, e muita interrogação. É importante questionarmos a situação do nosso país, do planeta, nos indignarmos. Mas também é preciso falar de amor - ou da falta dele - que permeia o mundo e faz as coisas acontecerem de uma maneira mais suave. Não só a doce presença de alguém ao seu lado, mas de crianças (que nem são suas) correndo lá fora, da chuva forte caindo, do vento que bagunça seu cabelo, a gentileza com o outro, a humildade e a integridade de uma pessoa.  Ademais, tudo isso junto e misturado é uma experiência e tanto para acrescentarmos no currículo, além de dar uma receita de bolo incrível!!!

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Lugares abandonados e assustadoramente belos!

Onde alguns enxergam desolação total, outros conseguem ver a áurea de um lugar agora ocupado pelo meio ambiente ao redor. Fotógrafos experientes e suas lentes maravilhosas captam a luz perfeita no momento exato. Muitas vezes o ser humano dá vida e graça aos lugares, mas surpreendentemente alguns lugares ficam ainda mais belos sem a presença dessa espécie em particular, onde agora pulsa a natureza para resgatar todo o tempo perdido! Realmente, muitas dessas paisagens são verdadeiros cenários cinematográficos onde a natureza tomou de volta com todo o seu esplendor.... 

Pripyat, Ucrânia: Parque abandonado depois do acidente nuclear de Chernobil em 1986. Devido à radiação, está tudo intocado desde então, e o lugar agora é governado pela natureza.


Antiga aldeia de pescadores no rio Yangtze, China. Foi totalmente coberta pelo verde após seu abandono (foto: Jane Qing)


Castelo antido em Sintra - Portugal, hoje habitado por animais(foto: James Mills)


Casa invadida pela areia no deserto no sul da Namíbia, em Kolmanskop (foto: Kanuman)


Vila Epecuén - Argentina . Não parece uma cena devastadora de filme? (foto: Marsel Van Oosten)


Cidade submersa em Shicheng, China. A cidade, fundada há 1300 anos, está debaixo d'água desde 1959, quando entrou em funcionamento a hidrelétrica do rio Xin (foto: china.org.cn)


 Ilha Holanda na Baía de Chesapeake, tomada por pelicanos e outros pássaros marinhos (foto: Baldeaglebluff)



A Estação de Canfranc, Espanha, fica perto da fronteira com a França. Foi erguida em 1928 e na época era considerada um dos maiores centros ferroviários da Europa. Os nazistas usaram na II Guerra Mundial para o contrabando de ouro. Espiões também passaram por ali para se unir À Resistência Francesa (foto: KarSol)




segunda-feira, 17 de setembro de 2018

Roma a pé


 
Que tal colocar aquele tênis velho e confortável, companheiro de tantas viagens, para absorver um pouco os 2.500 anos de história de Roma? Tudo bem que a cidade é bem servida de metrô e autobus elétrico para todo lado. Mas tem muito lugar interessante que dá para ir muito bem a pé, em vez da via subterrânea. E, o melhor de tudo, você não fica dependente dos pontos turísticos apenas. Conhece os percursos, os atalhos, as vias mais tortuosas e as mais longas (porém mais belas) e as boas surpresas no meio de tudo isso. Afinal, cada pedra no meio do caminho tem, no mínimo, 2000 anos! Você tropeça com a história que viu nos livros da escola, e até pede desculpas se pisou sem querer em algo ancestral....
No final do dia bate aquele cansaço, mas também uma alegria contagiante e uma vontade louca de invadir a cantina mais próxima e devorar uma pizza inteira em poucos minutos! Quer coisa melhor que descobrir a sua própria versão da cidade eterna?

Como não se encantar com o lindo parque da Villa Borguese? Se em Roma como os romanos, então vamos ao parque! Um dos passeios preferidos dos romanos é passear neste parque, que é imenso! Me perdi lá dentro, dando voltas e não sabia mais onde era a saída. Acabamos almoçando, já bem tarde, num restaurante dentro do parque (caro, mas a massa deliciosa!).


Uma parada na fonte em frente ao grandioso Panteão romano, vale até um gelato nessa hora! Construído no século I antes de Cristo, era um templo dedicado a todas as divindades. Afinal seu nome Pantheon - pan e theon - significa 'de todos os deuses'. Dali é fácil chegar até a Piazza Navona.


Que delícia passar pela praça de Santa Maria em Trastevere (bairro boêmio e mais querido de Roma) e se deparar com músicos num dia quente de primavera. O lugar é ótimo para andar, andar e andar. Depois comer, comer e comer.... Está ali a melhor pizza que comi até hoje no "Ivo a Trastevere",  de tonno - fininha e crocante!!!


Andando nas estreitas ruas do centro histórico de Roma, a caminho do Panteão, uma surpresa inusitada: um antigo 'senador romano' parou numa lojinha de alfaiate para costurar sua túnica que tinha rasgado. Depois continuou seu caminho. Será que ele se perdeu da máquina do tempo??? 


Apertado entre a estação de trem Termini e os arredores do Coliseu está o bairro escondido de Monti. Foi exatamente na rua acima - Via dei Neofiti - que Woody Allen gravou várias cenas do filme "Para Roma com Amor", onde Alec Baldwin encontra Jesse Eisemberg (um arquiteto veterano visitando Roma e um aspirante a arquiteto que mora na cidade). Gravando!!!


Ainda em Monti, descendo a pé pela Via Cavour, é só virar à direita descendo as escadas da estação de metrô Cavour. Pronto, você está dentro do 2º bairro mais queridinho dos romanos (depois de Trastevere, claro). Cheio de antiquários e lojinhas de design, além de vários Cafés e restaurantes descolados espalhados por ruas estreitas - como um quebra cabeças. Certamente um ótimo lugar para se perder em Roma!


Nada mais relaxante do que sentar na Piazza Navona, onde também fica a embaixada do Brasil. Admirar a Fontana dei Quattre Fiume, uma verdadeira obra de arte de Gian Lorenzo Bernini, a pedido do papa Inocêncio X. A fonte dos quatro rios se refere aos quatro continentes mais importantes do mundo na época e seus principais rios: Nilo (Africa), Danúbio (Europa), Ganges (Ásia) e Prata (América).



Depois de uma chuva fininha fica ainda melhor andar ao longo do rio Tevere, saindo do Vaticano, em direção ao Castelo de Sant'Angelo, passando por quiosques de sorvete e uma feirinha ao lado do rio. Ali você encontra pinturas da Roma antiga de todos os tamanhos a partir de 1 euro! Claro que eu não podia ficar sem..... 


Passando ao lado do Castel Sant'Angelo, o rio Tevere à direita, é como viver um pouco da história. Este castelo foi construído pelo imperador Adriano como o mausoléu da família. Durante a época medieval foi a mais importante das fortalezas dos papas. O castelo também foi usado por Puccini como cenário do último ato de sua ópera "Tosca". Além de ter uma vista incrível de Roma, andar por um castelo com 1.879 anos é de arrepiar!


Ir à Roma e ver o Papa no 1º dia é, digamos, uma sorte daquelas! Mesmo não sendo religiosa o bastante, rsrs, fomos visitar o Vaticano num domingo de manhã, que era para ter o resto do dia livre para andar pela cidade. Justamente quando o papa Francisco estava rezando uma missa dentro da Basílica de São Pedro (só para quem se cadastrou antes). Em seguida ele vai até aquela janelinha lá no alto, fala com todos que estão na praça durante meia hora, e ao final deseja um "Buon pranzo a tutti"!


Entrada da Basílica de São Pedro. 
Por aqui eu andei!

domingo, 26 de agosto de 2018

Nada de outro mundo!



                                    

A vida é uma caixinha de surpresas, não tenho dúvida! Mas torço o nariz quando vejo alguém que sempre vê a vida como uma empreitada para o sucesso, como um recurso a ser explorado a qualquer custo. Duvida? Dá uma olhado para o lado, sempre vai ter alguém assim. Acreditam ser espiritualizadas de alguma forma (de preferência, sobrenatural) para conseguir prosperidade. Associam facilmente o sucesso ao universo espiritual. E assim seguem em busca do tal "Karma" que nunca encontram. Um eterno conflito. Chegam a questionar a sua existência e a do próprio universo se não conseguem o que desejam. Chega de conjecturas do mundo da fantasia. Acredito mais na luta do dia a dia, nas desilusões no trabalho, nos tapas na cara que a vida nos dá, nos pequenos acertos, na alegria de um sucesso - por menor que ele seja.

O que é prosperidade afinal? Sei lá. Faltei a aula de humanas. Só sei que é substantivo feminino! Há muita coisa por aí, do tipo: "Siga aqui os 10 passos para ter prosperidade na vida", ou "atinja a prosperidade com essas dicas infalíveis...", e por aí vai. A vida é uma constante busca por algo que nos deixe mais felizes e satisfeitos. Nada que seja de outro mundo, ou da estratosfera, que mereça um esforço de super herói, com honras e troféu no final. E quem disse que o universo conspira a nosso favor era um grande mentiroso. O universo não liga a mínima para nós! E cada um que se vire do jeito que der. Mas com sabedoria, por favor. Os chineses é que estavam certos: 'Lembre-se de cavar o poço bem antes de sentir sede'. 
Na dúvida, me  mantenho sempre perto de uma fonte de água...


segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Não quero viver numa estufa!

A poluição desenfreada na era econômica está enviando CO2 em grandes quantidades para a atmosfera, e este é o gás estufa que mais contribui para o aquecimento global

Afinal, o que é esse fenômeno "Terra Estufa"? Seja lá como for, boa coisa não é! Percebo que a cada ano as temperaturas ficam mais malucas, ao ponto de não sabermos exatamente que tipo roupa levar numa viagem para um lugar que era frio de doer e agora não é mais, ou um lugar que está passando por nevascas cada vez mais congelantes! E para a população que vive nesses lugares inconstantes, isso tudo é assustador, sem saber como lidar com esse futuro incerto.  

Com o verão cada vez mais quente por aqui, não está fácil viver nos trópicos. O Hemisfério Norte sofre agora com temperaturas escaldantes e incêndios a perder de vista. O que fizemos para o planeta virar 'quase' uma estufa? Pesquisadores americanos concluíram que isso já é uma realidade e que estamos bem perto de viver com temperaturas mais elevadas, assim como o nível dos mares. Mesmo que os países que se prontificaram a reduzir as emissões de carbono atinjam suas metas, este é um caminho sem volta. O aquecimento global que vem ocorrendo até agora, e que deve continuar, já é capaz de mudar radicalmente algumas forças naturais da Terra. Essas forças, que até então nos protegiam, podem virar nossas inimigas. As florestas e os oceanos, por exemplo, são como uma esponja que absorvem mais de 4 bilhões de toneladas de carbono. Isso impede que o mesmo carbono vá direto  para a atmosfera, elevando a temperatura do planeta. Segundo os cientistas, se a temperatura da Terra alcançar 2Cº a mais do que os níveis de hoje, nosso futuro estará nas mãos de um sistema planetário totalmente desregrado. Ou seja, os oceanos e as florestas, que costumavam absorver tudo isso, passam então a emitir o carbono e aumentar ainda mais os níveis de aquecimento do planeta. 

Se, ao menos podemos dizer que há um lado positivo nisso, é que os efeitos mais catastróficos vão demorar mais de um século para serem sentidos. Isso mostra que a Terra é muito mais sensível do que pensávamos décadas atrás. Acho que devemos aprender com esses eventos climáticos extremos que já vivenciamos hoje para proteger as gerações que ainda nem nasceram...

Em meados de 1900, as geleiras do Ártico eram assim, praticamente inexploradas, um dos mistérios da natureza. Apenas 100 anos depois grande parte já se foi, após a exploração exaustiva do homem, provocando o agravamento das mudanças climáticas


Inundações frequentes estão entre os problemas de um mundo cada vez mais quente


Períodos de seca mais longos vão deixar regiões cada vez mais áridas e sem água


Um planeta saudável.....


Precisamos reajustar o nosso tipo de relação com o planeta. Como? É preciso parar de usar combustíveis fósseis até a metade desse século para ter algum resultado. Além disso, plantar mais e mais árvores, proteger as florestas que já existem e (por que não?) criar máquinas capazes de tirar o carbono do ar e mantê-lo limpo! Será que é querer muito???


sábado, 4 de agosto de 2018

Caminhadas urbanas

Na região portuária, no centro, o Museu do Amanhã se destaca num dia insistentemente azul!

Caminhar pelas ruas do Rio, especialmente no centro, é um dos meus passatempos preferidos quando estou na cidade. Afinal, por ali passaram imperadores, barões, pessoas de todos os lugares, gente importante ou nem tanto, quando o Brasil ainda era colônia de Portugal. Houve uma época em que o Rio era o Brasil e o Brasil era o Rio, simples assim. A história toda começou ali, cantada em prosa e verso até hoje. Apesar dos desmandos seguidos dos governantes inescrupulosos, o Rio continua lindo - pois a beleza natural não tem como tirar, ou roubar... Como não se encantar com a rua do Ouvidor (na época do império havia alguém ali para ouvir as reclamações), onde fica a Casa Manon, famosa pelos "madrilenhos", delicioso doce com creme de confeiteiro e goiabada? O Beco dos Barbeiros (0nde os homens costumavam fazer a barba) entre a rua Primeiro de Março e a rua do Carmo é sui generis! A rua dos Açougues então, nem precisa explicar muito, he he. E a rua Gonçalves Dias, onde fica a famosa Confeitaria Colombo? Nos tempos da colônia, as ruas do Rio recebiam o nome de seu morador mais ilustre ou de quem ali exercia seu ofício, ou mesmo da igreja mais importante. Isso sem falar nas poucas construções que ainda restam dos áureos tempos e das estátuas em homenagem a músicos, artistas ou alguém importante. Apreciar tudo isso, faça chuva ou faça sol, não teria graça se não tivesse também o burburinho das pessoas. É gente pra todo lado, vendedores ambulantes, trabalhadores apressados, gente como a gente. Falam alto, assoviam, pedem licença, te atropelam, fingem espanto, riem, tocam percussão no meio da calçada, uma grande e divertida confusão! Por isso gosto das caminhadas urbanas, recheadas de cenas inusitadas, imagens únicas e muita emoção. Haja coração para andar pelas ruas do Rio!!!





Um skate gigante no meio do caminho, perto do Arco do Teles, indo para o Centro Cultural Banco do Brasil.












Estátua em homenagem a Dom João VI na Praça 15, que dá acesso às barcas que atravessam a Baía da Guanabara










O Beco dos Barbeiros fica perto do Paço Imperial bem no centro do Rio. Fico imaginando como seria naquela época.....as pessoas que queriam cortar cabelo se dirigiam para este lugar!








A estátua de bronze na Travessa do Ouvidor relembra o eterno Pixinguinha, frequentador do bar Gouvea, ali em frente, onde costumava se reunir com os amigos boêmios e compor músicas, como "Carinhoso"




Das antigas confeitarias do Rio,  a Casa Cavé é minha preferida. Desde 1860, com doces tradicionais portugueses e o famoso chá da tarde com torradas de pão Petrópolis, foi muito frequentada por Carlos Drumond de Andrade e Tarcila do Amaral.






Passando pela av. Rio Branco, resolvo entrar no edifício Marquês de Herval onde está a famosa escada em caracol, com seu painel de mosaico cerâmico de Paulo Werneck. No andar abaixo tem um dos "sebos" de livros mais antigos do Rio





Olha só o que eu encontrei na zona portuária? Um homem-árvore coberto de folhas, caminhando tranquilamente em direção às barraquinhas de hot-dog!


 No fim do dia nada melhor que ir até o final da praia e descansar no Forte de Copacabana tomando um delicioso capuccino!


segunda-feira, 16 de julho de 2018

Voando por aí - sem rumo em Roma!

Vista panorâmica do alto do Monte Palatino e um pedaço da  Roma antiga bem debaixo dos meu pés!

Fora tudo o que me impressionou nesta bela cidade, além dos magníficos monumentos, história, afrescos, pinturas, etc, foi a quantidade de gaivotas a voar por todo lado. Praticamente em todos os lugares, momentos e horas do dia. As vezes pareciam guias, sempre ao nosso lado como para dar uma dica preciosa do lugar. Diferente dos pombos, as gaivotas têm o voo mais belo e elegante, nada contra outros seres alados, hehe. Mas depois soube que há algum tempo as gaivotas têm sido um problema em Roma. Depois de uma infestação de ratos anos atrás, que interditou alguns dos pontos turísticos mais famosos de Roma, há 20 anos a população de gaivotas vem aumentando bastante. Claro que o problema é muito mais social e econômico que sanitário, pois elas costumam ser um pouco agressivas com crianças e ainda danificam monumentos de grande valor histórico cultural. Mas comigo foram até bem simpáticas  e ainda posaram para fotos!
Como toda cidade, também há gatos sorrateiros vagando por aí. Existe até uma associação que cuida e esteriliza os gatos para doação. Sei que na Roma antiga os bichanos eram adorados, tanto que soldados romanos usavam o símbolo do gato em seus escudos. Mas vi poucos deles. Acho que gatos e gaivotas não frequentam o mesmo ambiente, nem são tão amigos assim. Porém, andam e voam livres, leves e soltos pela Cidade Eterna!

Subindo as escadarias do monumento à Vittorio Emanuele, uma gaivota pousa para um rápido descanso

O gigantesco monumento dedicado a Vittorio Emanuele, o rei que unificou a Itália. Todo em mármore branco, foi construido em 1911 e sofreu várias críticas na época.

A caminho do Fórum Romano...

A beleza das estátuas romanas é de encher os olhos, e a pequenina gaivota aproveita para beber água direto da fonte


No céu azul do Vaticano são os pombos que dão o a r da graça, mas  na hora da foto.....sumiram todos, deixando os apóstolos sozinhos lá no alto!

Na Piazza Navona, a "Fontana dei Quattro Fiume" é ponto certo para pousos e decolagens de aves. Construída por Bernini em 1651 - representa os quatro rios mais importantes da época: Nilo, Danúbio, Ganges e Rio da Prata. Sem dúvida, a praça barroca mais bonita de Roma!

Cercada de história e com o Coliseu ao fundo, esta gaivota nada tímida ficou ali a tarde toda posando para fotos...


Uma vigília constante nas ruínas do Monte Palatino, uma das sete colinas de Roma e onde se deu a origem da civilização romana. Há resquícios de que ali já moravam pessoas há mil anos antes da era cristã! A lenda onde Rômulo e Remo foram encontrados em uma caverna por uma loba foi ali também. Sem dúvida, Roma é um livro de história a céu aberto.

Minha "guia de asas" me contou tudo isso


E por aqui eu andei...