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quarta-feira, 19 de junho de 2019

Por que estamos aqui?


                                        

Penso que muitas vezes desperdiçamos coisas ou momentos que, a princípio, parecem insignificantes em nossas vidas. Outras vezes deixamos, sem querer, de fazer algo que pode ser muito importante para outras pessoas. Digo isso porque algumas pessoas vão embora cedo dessa vida e quase nada aprenderam ou vivenciaram. É preciso abrir os olhos um pouco mais e enxergar o que está ao redor..... pode não ser muito, mas muitas vezes é o bastante!

Sou fã do antropólogo espanhol Juan Luis Arsuaga, que disse uma vez:
"A vida não pode ser trabalhar a semana inteira e ir ao supermercado no sábado. Não pode ser assim. Essa vida não é humana. Deve haver algo mais, mas aqui, nessa vida. E essa outra coisa se chama cultura. É a música, a poesia, a natureza, a beleza.... É o que se deve apreciar e aproveitar porque, caso contrário, isso é uma merda. Todos devem se perguntar 'por que estamos aqui?' A vida e a história humana têm que ter um sentido. "


sábado, 8 de junho de 2019

As belezas do inexplicável

Praia de Ipanema numa tarde azul

A simples beleza que salta aos olhos, independente de onde esteja, ou quais dificuldades encontre. Aprender a olhar através, apesar de, é essencial para viver em paz. Muitos se foram, outros virão, nós permanecemos (por enquanto) nesse mundo. Tudo muda com o tempo, com as mudanças do clima, com as decisões do homem, com a natureza. Olhar adiante, ao redor, perceber os detalhes por vezes escondidos, nos faz sentir vivos. Como chegamos até aqui é um mistério, como construimos tudo isso em tão pouco tempo, como o gênero "Homo" se desenvolveu mil vezes mais rápido que qualquer outro no planeta Terra é algo que os cientistas ainda batem os neurônios para descobrir. Enquanto isso...... Seguimos administrando nossa própria história, felizes por existir, e admirando a simples beleza do inexplicável! 

O Coliseu, com quase 2.000 anos de história, foi construído em cima do lago da casa de Nero e está aí até hoje!


O Mosteiro dos Jerónimos, às margens do rio Tejo, foi construído no século XVI. Serviu como local de vigília à grandes navegadores, como Álvares Cabral, antes de se aventurarem pelos mares para descobrir novas terras.


O Corcovado visto do Jardim Botânico, beleza única!



Como explicar que um barco de "totora" (espécie de junco que cresce no lago Titicaca, Bolívia), consegue navegar por lagos e oceanos desde o império Inca?