O casario colonial antigo e colorido de Ouro Preto é um charme e tanto! Daqui já saíram grandes fortunas de ouro. Hoje vive do turismo, e seus festivais de inverno e de cinema são super concorridos!
Chegando à estaçao de Mariana já se tem uma boa visão da bucólica cidade. Com menos ladeiras que sua vizinha Ouro Preto, ainda assim é preciso bater perna para descobrir novos lugares e conversar com as pessoas locais.
Uma ruazinha tão estreita de Ouro Preto que nem carro passa, mas cada porta guarda relíquias e artesanatos incríveis!
Subindo uma ladeira me deparei com uma casa de parede totalmente inclinada. Será a influência das ruas todas assim???
Delirantemente encantador, em cada esquina de Ouro Preto, basta olhar para o alto e lá está mais uma igreja. Por vezes cheguei a duvidar se este lugar tem tantas igrejas quanto casas pra morar!
O Museu da Imagem e Memória fica bem no meio do caminho para os Profetas de Aleijadinho, e conta a história da cidade de Congonhas e alguns de seus ilustres habitantes.
O pátio de uma igreja monumental, bem ao lado da pousada onde fiquei em Congonhas, ali as pessoas aproveitam para colocar o papo em dia dos acontecimentos da pacata cidade.
A estação de trem de Congonhas manteve o nome antigo da cidade. A parada principal ali é um "Café" que, infelizmente, estava fechado nesse dia.
Os doze profetas de Aleijadinho estão aí, aguentando sol e chuva, raios e trovões há séculos! Então, aproveitei e fiz um pedido à cada um deles! Ainda estou esperando, claro. Mas eu ainda sou nova e, também, muito paciente...
Na subida para a famosa Basílica uma parada para olhar a cidade e esquecer que ainda estamos na metade do caminho!!!
Não é a toa que Ouro Preto ganhou o título de Patrimônio Histórico da Humanidade. A cidade é de uma beleza arquitetônica sem igual (o maior conjunto do barroco brasileiro)! O melhor programa para o lugar é andar, andar e andar.....É sério! Só assim é possível conhecer as belezas escondidas nas ruas de pedra estreitas e, absolutamente, inclinadas. Descobrir cantinhos escondidos e antiguidades raras. Por isso, um bom par de tênis velho é essencial. Ver igrejas ornamentadas de ouro é bem comum, mas nem pense em fotografar! Chafarizes estão por todo lado, além de museus históricos que contam a vida nos séculos XVII e XVIII, época da Inconfidência. As cafeterias ao longo da Rua Direita são uma tentação.....Biscoitos caseiros mineiros, bolos, chás diversos e café moído na hora, tudo quentinho e saindo fumaça! A noite os restaurantes oferecem música ao vivo e pratos típicos. Difícil é escolher um. A maioria deles não se vê da rua, pois foram feitos aproveitando os antigos calabouços da época dos escravos e ficam a alguns metros abaixo do nível das ruas. Uma boa ideia é pegar o trenzinho "Maria Fumaça" e ir até Mariana, a mais antiga das cidades históricas de Minas. São 15 km de um passeio tranquilo. Bucólica e cheia de história pra contar. Um pouco mais distante, a 65 km dali, fica Congonhas. Mais uma imperdível no Circuito da Estrada Real. Esta foi construída pelos escravos no século XVIII para facilitar o escoamento do ouro até a sede da Coroa, no Rio de Janeiro. Os áureos tempos ficaram para trás. Hoje é só sossego! A Basílica de Matozinhos, seu principal cartão postal, abriga os 12 profetas de Aleijadinho, todos esculpidos em pedra sabão. Agora, com o friozinho do inverno chegando, as cidades históricas são uma boa pedida para esquentar o corpo, já que não dispensam uma boa caminhada. Carro? Só na hora de ir embora. Bicicleta? Só para quem tem fôlego de empurrar na subida! E haja subida!!!