Sempre tive um carinho e uma empatia muito forte pelos refugiados, seja lá de onde for. É difícil ficar impassível com tamanha injustiça. Sabemos que são diversas as razões que fazem famílias inteiras fugirem de seus países. Sentir na pele o que eles passam, só estando lá. Aqui já ofereci minha ajuda no consulado da Síria, mas aí veio a pandemia fechando tudo, e tivemos que nos proteger contra um inimigo invisível, porém devastador! Mesmo assim os deslocamentos continuaram, e há pessoas do Haiti, Venezuela, e agora do Afeganistão em diversos lugares. Eles precisam de solidariedade, de um olhar amigo. São pessoas que abandonaram suas casas e estão em busca de um lugar seguro para viver, sem violência, seca, fome, perseguição religiosa, terremotos, guerras, inundações. Um olhar fora da caixa é quase que uma obrigação em tempos tão estranhos. Certamente não vamos mudar o mundo, mas conseguimos ao menos colocar o carro no caminho certo. TODOS merecem uma segunda chance. A maioria de nós têm o privilégio de estar num lugar seguro, e a liberdade de sair apenas se quisermos... Eles não.