(Vista parcial de Ouro Preto com o Pico do Itacolomi ao fundo. Cidade com um enorme apelo fotográfico, diga-se de passagem. Desde a década de 80 é protegida pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade. Encantadora e acolhedora. Escondida no meio das montanhas, para se chegar lá é preciso pegar uma avião até Belo Horizonte e depois um ônibus para Ouro Preto. Vale à pena!)
(Assim são as ruas de Ouro Preto, estreitas e com mil loginhas e restaurantes bem juntinhos, grudados uns aos outros. É uma delícia passear por essas ruas e ladeiras bem coloridas e com uma surpresa em cada porta!)
(Achei fantástico este detalhe do teto de um dos museus de Ouro Preto. Além da pintura delicada e colorida, o lustre todo entalhado em madeira. Nota 10!)
(Só não me lembro o nome, mas este é um restaurante muito charmoso e aconchegante. Esta cristaleira ao lado tem fotos e lembranças deixadas por pessoas famosas que passaram por ali. A comida? Nem precisa falar que era uma delícia!!!)
(A igreja Nossa Senhora do Rosário é muito linda, toda redonda, fica no meio do caminho de uma rua muuuuuito inclinada. Não pudemos entrar porque ela estava fechada nesse dia. Que pena....mas não menos fascinante!)
(O Museu da Inconfidência fica bem em frente à Praça Tiradentes. Muito bem estruturado, com guias e bastante informação. Ali você tem uma noção de como eram sofridos aqueles tempos. Quem fosse contra o governo estava literalmente perdido!!!)
(Feirinha de artesanato em Pedra Sabão em frente à igreja São Francisco de Assis. É um material com enorme plasticidade. Considerada maleável como o sabão para se fazer esculturas, mas pode ser tão dura e resistente como o mármore. A pedra sabão começou a ser utilizada no século XV na Europa. A nobreza já sabia o que era bom. No Brasil ela está ligada diretamente ao barroco mineiro. Foi o veículo da imaginação do gênio da arte Aleijadinho, nos áureos tempos. E aí, alguém vai resistir? )
(A igreja São Francisco é o maior símbolo do barroco mineiro e onde se destaca a obra de Aleijadinho. Sua construção, em 1766, foi financiada pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Aleijadinho é o responsável pela sua ornamentação, toda em talhe e estuque, uma obra prima! A igreja é tombada pelo IPHAN desde 1938.)
(A igreja São Francisco é o maior símbolo do barroco mineiro e onde se destaca a obra de Aleijadinho. Sua construção, em 1766, foi financiada pela Ordem Terceira de São Francisco de Assis. Aleijadinho é o responsável pela sua ornamentação, toda em talhe e estuque, uma obra prima! A igreja é tombada pelo IPHAN desde 1938.)
(Na parte alta da cidade de Mariana, algumas igrejas se destacam em meio às montanhas e o céu azul. À esquerda, a igreja de São Francisco de Assis; à direita, a igreja de Nossa Senhora do Carmo. Em frente há uma estrutura de madeira que servia de açoite aos escravos por qualquer ato de desobediência, ou mesmo nenhum. Ainda bem que tudo acabou!)
A cobiça é mesmo ancestral..... Antes de 1700, aventureiros já haviam descoberto nas terras de Minas umas estranhas pedras negras no fundo de um riacho. Qual não foi a surpresa quando, ao trincar uma delas sem querer, descobriram que era ouro! A cidade de Ouro Preto nasceu a partir de então, quando esses aventureiros foram se instalando aos poucos na região em busca do famoso metal. No seu apogeu, surgiram inúmeras construções e igrejas em estilo barroco. É...o ouro reluzia até dentro delas. Inclusive, a 2º igreja com mais ouro no Brasil está ali (mas é proibido fotografar!), a primeira fica no Pelourinho, em Salvador. Mas para que tanto ouro? Os portugueses levaram quase tudo para além mar! Ainda bem que, desde a década de 80, a cidade é protegida pela UNESCO, como Patrimônio Cultural da Humanidade. Mesmo assim, percebo que é preciso ter um pouco mais de cuidado com esta vila rica encantadora. A educação pede passagem, por favor! Esta minha viagem durou dois dias. Ficamos na Pousada Chico Rei, próxima ao Museu da Inconfidência, na praça Tiradentes, um encanto! Dali se faz tudo a pé: os museus, infinitas igrejas, loginhas de artesanato local, o casario antigo, ladeiras, ladeiras e ladeiras... Aliás, pernas para que te quero. Carro? Esquece, aquelas ruas não foram feitas para os carros de hoje. Subir e descer as estreitas ruazinhas e passagens de paralelepípedo...isso não é para qualquer um não! Uma atração à parte são os restaurantes e cafés, que foram construídos onde eram os antigos calabouços dos escravos, bem abaixo do nível das ruas. À noite, se tranformam em charmosos pubs com música ao vivo. Um dia realmente é pouco. Vale à pena um passeio de uma hora no trem Maria Fumaça, que vai de Ouro Preto a Mariana, outra simpática cidade histórica. Passar uma tarde ali dá para perceber a pacata vida na cidadezinha, sentar na praça para ouvir os pássaros e até capturar algumas imagens pitorescas. Incrível também é a mostra de cinema de Ouro Preto, que já aconteceu 4 vezes. São várias oficinas e exibições de filmes gratuitos por vários dias. Artistas e cineastas costumam passar por ali. Desde a famosa visita de Orson Welles à Vila Rica (seu antigo nome), a cidade tem mesmo vocação para a cultura cinematográfica. Sem dúvida nenhuma, é um lugar que merece uma segunda visita!