Por quê?

Que fofas as crianças tibetanas de uma escolinha perto de Pahar...(foto: oursurprisingworld)

O Tibet é uma região lindíssima e uma das mais altas que existem, tanto que é considerado o "teto do mundo". Caminhar pelas trilhas íngremes já faz parte do dia a dia do povo do Tibet (foto: onemillionlyrics)

As bandeirinhas das orações dos tibetanos estão por todo o lado (foto: milankosansar)

Plantações de arroz típicas das altas montanhas do Tibet (foto: Unesco)

Um dos vários templos espalhados pelas montanhas da região (foto: João Leitão)

O aeroporto Lukla Nepal fica nas montanhas do Himalaya, possui uma das menores pistas do mundo e só recebe aterrizagens durante o dia por causa do alto risco a noite.

Impossível não ser sensível às questões socioambientais que acontecem no mundo. O Tibet, especialmente, tem a minha simpatia. Por que não podemos viver todos em paz neste planeta? O povo tibetano é pacífico por natureza e defende a sua terra com sorriso e ingenuidade. Por isso mesmo são massacrados pelos militares chineses. Com metralhadoras em punho, as forças de segurança chinesa estão espancando e sequestrando monges, cercando os monastérios, e até mesmo assassinando idosos que defendem os monges. A situação terrível está saindo do controle. Os tibetanos estão sendo sufocados pela China. Aliás, a soberania chinesa na região desde 1945 não dá para engolir! Eles simplesmente estão sendo impedidos de praticar sua religião livremente. Até mesmo quem fizer o download de uma foto do Dalai Lama na internet pode ser preso. Para os tibetanos, as auto-imolações são um sacrifício bastante sério que revelam o seu nível de desespero. Estes atos trágicos são um pedido desesperado de ajuda. O Dalai Lama, exilado na Índia desde 1959, continua lutando pela paz de seu povo. Então, um pouquinho do que pensa o líder do povo tibetano:

"Ser humano é básico. Uma vez nascido assim, não se poderá mudar até a morte. Outras condições, ser ou não instruído, rico ou pobre, são secundárias. Devemos construir relacionamentos baseados na confiança mútua, na compreensão, no respeito e na solidariedade, independentemente de diferenças culturais, filosóficas ou religiosas. Todos queremos a felicidade, nas cidades, no campo, mesmo em lugares remotos, as pessoas trabalham com o objetivo de alcançá-la, entretanto, devemos ter em mente que viver a vida superficialmente não solucionará os problemas maiores. No entanto, penso que há boas notícias e que agora definitivamente teremos de encontrar novas formas de sobrevivermos juntos neste planeta."

Que beleza!

Olha que beleza! O arquiteto Oscar Niemeyer é um gênio, até mesmo hoje, aos 104 anos!!!

A forma diferente com as paredes de vidro faz com que o museu seja chamado carinhosamente de "Museu do Olho".

O Memorial Ucraniano foi construído segundo as normas da igreja ortodoxa, e é uma homenagem aos imigrantes daquele país.

Nesta casa típica polonesa há vários ítens do país, como as famosas bonequinhas Matryoshka. Ah, e ainda tem um apfelstrudel MARAVILHOSO!

O Memorial polonês guarda as lembranças deste povo.

As casinhas polonesas são um charme, e estão cheias de história por dentro. AMO tudo isso!

Jardim impecável!!!

O Jardim Botânico é de fato o verdadeiro cartão postal! E um pequenino "João de Barro" ainda fez seu ninho em cima do poste de luz...

A estufa do Jardim Botânico guarda várias espécies de plantas nativas do Brasil. Parece até um microcosmo de uma floresta tropical
O Teatro Ópera de Arame impressiona pela estrutura toda metálica e a beleza natural ao redor. Grandes espetáculos são estreados ali!Na hora do almoço, depois de uma manhã cheia de atividades, nada melhor que se deliciar em um restaurante de massas, hummmmmm, que derretem na boca... A Rua 24 Horas foi nosso refúgio na hora da tempestade de gelo. Ali dentro ficamos a salvo do dilúvio!!!

É claro que para chegar a todos esses lugares, precisei de uma carona nesta "Jardineira", que sai diariamente de vários pontos com horários pré definidos.

Se você quer fugir do stress do dia a dia e se deliciar com o verde e a cultura de um lugar, recomendo os inúmeros parques de Curitiba. Certamente voltarei lá um dia. ADORO quando cidades investem em meio ambiente e em sua própria história para beneficiar as pessoas. É claro que um governo "politicamente" correto e puramente bom é coisa rara, mas isso já é uma outra história.....

A começar pelo belíssimo Jardim Botânico, com inspiração francesa, é um verdadeiro colírio para os olhos. Sua estrutura metálica abriga uma estufa com várias plantas nativas brasileiras. Seus jardins floridos são impecáveis. Fui num domingo lotado, mas ainda consegui sair de lá antes da tempestade de granizo! A famosa Ópera de Arame não pode ficar de fora. Este teatro é todo feito de vidro e metal e recebe vários tipos de espetáculos. Rodeado por um lago e vegetação típica do sul do país, é realmente um cartão postal. O Parque Tingui, que fica em uma área de preservação, guarda o Memorial Ucraniano. Ali tem uma réplica da igreja de San Miguel, em Mallet, e ela foi erguida segundo as normas da igreja ortodoxa, com a cúpula oitavada toda revestida de cobre. Ah, o Bosque João Paulo II é um encanto! Em homenagem ao povo, as sete casas feitas de troncos são lembrança da luta dos imigrantes na região em 1871. Numa dessas casas conheci uma polonesa típica que sobreviveu aos campos de trabalhos forçados. É claro que não resisti e comprei uma bonequinha Matryoshka linda. E ali, bem ao lado do bosque polonês, está o Museu Oscar Niemeyer, sublime! Não vi nenhuma exposição porque estava fechado, mas a bela arquitetura em si já vale a visita. Claro que não deu para ver tudo, pois o tempo é curto e os parques são muitos. Tive que tirar a sorte entre tantos. E que sorte!!!

turismo interessante...

Ilhas de São Pedro e São Paulo, ondem vivem também alguns tubarões-baleia. As ilhas ficam a pouco mais de 600 km de outro paraíso, Fernando de Noronha (foto:rgyc.com.br)

A boca é gigantesca, mas as várias fileiras de dentes estão ali só de enfeite. Ele se alimenta de pequeninos animais que entram e saem junto com a água por filtração (foto: Maurício Handler/Natgeo)

Como são dóceis, se aproximam das pessoas sem medo e depois vão embora (foto: Divulgação/Instituto Smithsonian)

Os tubarões-baleia podem viver de 60 a 130 anos, embora já sejam considerados em perigo de extinção (foto: Canttin.com)

O aquário da Georgia é o único fora da Ásia que mantém os tubarões-baleia (foto Tlindenbaun)

Um dos projetos que acho fascinante é a observação de tubarão-baleia. Desde 1998 os pesquisadores brasileiros registram a presença desses animais neste continente e há pouco tempo começaram a ser monitorados por satélite. No Brasil a meca do "fast food" para os tubarões-baleia fica no arquipélago de São Pedro e São Paulo, a quase 1000 km da costa. Ali tem uma base científica brasileira onde os pesquisadores desenvolvem vários projetos. Para eles a região funciona como rota de migração e local de alimentação. E olha só o cardápio deste gigante dócil: plâncton, ovos e larvas de peixes e invertebrados, além de pequenas lulas. Ou seja, podem até assustar pelo tamanho de sua boca, mas são totalmente inofensivos!

Em poucos lugares do mundo é possível fazer turismo de observação de tubarão-baleia, como nas Filipinas, na África do Sul e México. Em Donsol, nas Filipinas, uma pequena cidade pesqueira a 600 km de Manilla, nadar ao lado desses fofos gigantes é uma aventura e tanto. Lá as águas são ricas em plâncton, seu alimento preferido. E a melhor época para observá-los é entre fevereiro e maio, quando os mares estão mais calmos. O maior peixe dos oceanos chega a pesar 60 toneladas e 12 metros de comprimento! Apesar do tamanho, é um peixe extremamente gentil e inofensivo aos seres humanos. Ainda não tive essa incrível experiência.........o máximo que fiz, foi chegar bem perto de algumas baleias de barco, pois não era permitido mergulhar perto delas. Tudo bem.

Descendo a serra....

Descer a serra de trem é uma experiência única! Muitas vezes tive a sensação de flutuar sobre os trilhos...

O tempo vai passando e as imagens vão surgindo a cada curva, como se fosse um rolo de filme em que você é apenas coadjuvante.

Achei interessante esta construção abandonada com árvores de mata atlântica crescendo dentro dela, tomando o seu lugar de volta!

Algumas vezes o trem tem que parar para dar passagem a um outro na direção oposta.

A belíssima serra do mar e sua mata preservada. Foi assim durante todo o percurso até o litoral, fantástico!

Uma pequena usina hidrelétrica no meio do caminho...

Um dos 14 túneis por onde passamos, cada um tem sua história.

Passando ao lado do Cânion, um paredão rochoso no meio da floresta, dá vontade de descer do trem para ver bem de perto esta maravilha!

A Estação de Marumbi fica a caminho de Morretes

A cidadezinha de Morretes dá para conhecer em uma tarde, com seu visual antigo colonial e suas ruas de pedra.

A pracinha da cidade guarda os melhores restaurantes e uma boa sorveteria.

Uma parada à beira do rio era tudo o que eu queria num dia quente como este...

Muitas vezes nem é preciso atravessar oceanos ou desbravar países longínquos para desfrutar de uma bela viagem..... Então resolvi ir para o Paraná, onde morei por algum tempo quando criança. Ainda guardo na minha memória os bons tempos das cataratas das Sete Quedas, que depois foram inundadas para fazer o grande lago de Itaipú. Mas agora é uma outra história....... Descer a Serra do Mar de trem até o litoral do Paraná é como viajar dentro de um cartão postal! Minha mão não se cansava de fotografar paisagens deslumbrantes à cada curva do trem! A ferrovia Curitiba-Paranaguá data do século 19, com 110 km de extensão, 14 túneis e 30 pontes. Não é pouca coisa não! O trajeto dura 3 horas até Morretes, cidadezinha histórica e com arquitetura colonial a caminho do mar. Somente aos domingos o trem segue até Paranaguá, onde fica o famoso porto de mesmo nome. A ferrovia foi construída sobre o antigo caminho dos jesuítas até as montanhas, que é repleto de cachoeiras, pontes metálicas (que fazem o trem parecer suspenso no ar), além da maior faixa de mata atlântica preservada do país. Chegando em Morretes, o melhor a fazer é procurar uma sombra e um lugar para almoçar. O sol no alto da serra costuma ser escaldante no verão, com todos os seus poderosos raios Ultra Violeta em ação! Por isso mesmo não me arrisquei a comer o prato típico da região, o "Barreado" (carne cozida bem temperada, feita em panela de barro forrada com farinha de mandioca e cinza (?) por até 24 horas!). Depois de descansar um pouco na sombra às margens do rio que corta a cidade, uma boa pedida é entrar em uma sorveteria e provar um sorvete de frutas com gengibre, super refrescante! A volta até Curitiba pode ser agora de ônibus pela estrada da Graciosa, uma das mais belas do país, contornando a serra do mar por outro lado. Pronto, depois de repor as energias, já estou pronta para outra!