Pensem em um lugar absolutamente inóspito e o que aparece? Um deserto. E muitos ainda acham que é praticamente impossível algo sobreviver num lugar desses...... pois além da poeira e do infinito existe vida sim. Li outro dia que o ecologista Steven Schmidt, bolsista da National Geographic Society, descobriu no alto do vulcão Socompa no deserto de Atacama, a 6.000 metros de altura, bactérias que conseguem sobreviver muito bem neste ambiente. Logo a bactéria, um dos seres vivos mais antigos do planeta (cerca de 3,5 bilhões de anos)! Mas qual a importância disso para a ciência? Lá em cima o ar é rarefeito e há alta incidência de raios ultravioleta. É a cara do planeta Marte! Para os cientistas que estão sempre em busca de vida no planeta vermelho, é uma ótima notícia, não!? Mas a curto prazo, o mais interessante é que essas bactérias contêm ingredientes capazes de bloquear a radiação solar. Sabemos que os efeitos mais nocivos dos raios ultravioleta são o câncer de pele e a supressão do sistema imunológico. Uma pele mal tratada pelo sol fica mais vulnerável a organismos patogênicos, como as bactérias. Estudando estes seres, será possível fazer uma relação com a capacidade humana de resistência à luz solar. Querer bem ao meio ambiente também é querer bem a nós mesmos, senão não faz o menor sentido. Com o verão chegando no seu grau máximo (sensação térmica de 45ºC nas praias cariocas ontem!), se cuida galera!!!
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