Lá vem o mar...

Um verdadeiro jardim submerso! Aí estão bem juntinhos coral cérebro e coral de fogo. Este último tem que ter cuidado, ele possui espículas urticantes que podem queimar ao encostar. É bom manter uma distância razoável para fotografar, já que qualquer corrente marinha pode te "empurrar" sem querer!

O querido peixe Frade (ou Paru) vive nas águas mornas do sul da Bahia. Ele chega a medir quase 1/2 metro e se alimenta de esponjas e gorgônias. Esta foto tirei em Abrolhos, sul da Bahia, quando ele passava debaixo de um barco. Na verdade, eu queria fotografar uma tartaruga de pente, mas ela foi incrivelmente rápida e sumiu no fundo. Que bom que o Fradinho apareceu!!!

O mar já começa a mudar de tom e, embora o céu aqui ainda esteja azul, lá em alto mar se forma mais uma tempestade de verão. Em breve tudo mudará de cor!

A maré já começava a subir e eu ainda tinha que passar por aquela falésia antes. Ou então teria que passar por cima. Confesso que isso aconteceu algumas vezes, o que não é nenhum sacrifício, pois o visual lá de cima é simplesmente LINDO!!!

Um pescador nas primeiras horas da manhã ecolhendo a rede do dia anterior. Neste dia a água estava magnificamente morna e transparente. A vontade era de ficar ali o dia inteiro, até ficar com a pele bem enrugada. Mas eu estava só de passagem...
Nosso destino nunca é um novo lugar, senão uma nova forma de ver as coisas. Me sinto assim perto do mar....nunca é igual! Um sopro na alma e uma paz incomparável. Vontade de mergulhar sempre dá. Só de snorkel mesmo, já que o fôlego aguenta o suficiente pra ver toda a beleza dos jardins submersos. E que jardins!!! A última vez que morei perto do mar foi na Bahia. Caminhar na praia no fim do dia, com a maré subindo e o sol lá longe se despedindo...é tudo de bom. Quantas vezes ficava ali parada, observando o vento sul chegando e a tempestade se formando em alto mar. As cores mudam rapidamente, azul cobalto e azul piscina se misturam, vem o cinza, todos os tons de verde e lá no fundo o arco-íris já desponta. Uma verdadeira aquarela! Às vezes as ondas traziam alguma água-viva perdida. Salvá-la era a melhor parte. Com cuidado para não me queimar, jogava a coitada de volta ao mar. Sempre era diferente, nunca igual. E não era o mar que me bebia, era eu quem bebia o mar!