(O lindo Theatro Municipal do Rio de Janeiro fez aniversário: 100 anos! Para a época foi uma construção de outro mundo. No final da avenida Rio Branco, moldada à imagem dos boulevards parisienses, lá está ele todo imponente. Cá entre nós, já que é para copiar o estilo europeu, então vamos fazer direito, não é?! Os detalhes são impressionantes e o equilíbrio das linhas é todo clássico. O teatro, em frente à praça da Cinelândia, foi fundado no início do século XX. Atualmente são apresentados programas de dança, balé clássico e contemporâneo e música erudita. É ali a sede da Orquestra Sinfônica Brasileira. Um luxo!)
(A águia dourada da cúpula do Theatro Municipal teve que ser retirada para tomar um bom banho, depois de cem anos de sua construção. A escultura é toda folhada a ouro de 23 quilates e o material, é claro, veio todo da Europa. Durante alguns dias a estátua ficou ali ao nível da rua, numa redoma de vidro, toda cercada e vigiada por guardas municipais. Foi quando passei para apreciar e cliquei.)
(Os Arcos da Lapa foram inspirados no estilo romano. Pitoresco, não!? Hoje passa por ali o bondinho de Santa Tereza, mas no Brasil Colonial funcionava como aqueduto. Sua função era ajudar a resolver o problema da falta de água na cidade. Que coincidência, isso sôa tão familiar nos dias de hoje...)
( Bem em frente à Cinelândia está a suntuosa Biblioteca Nacional, com suas janelas de vidros bisotados franceses. Quando Napoleão Bonaparte invadiu Portugal, a família Real e toda a sua corte teve que vir correndo para o Brasil. E com eles veio também todo o acervo de livros, manuscritos, mapas, moedas, etc. A escadaria logo na entrada já mostra a seriedade do lugar. Uma pena não permitirem entrar na parte mais importante, onde estão as estantes com os livros e manuscritos, quase 9 milhões de ítens. Achou pouco?)
(O teto da Confeitaria Colombo...não consegui resistir, assim como os doces maravilhosos. Bastou um clique para ficar pra sempre na minha memória.)
( O interior da Confeitaria Colombo parece reluzir ao ouro daquela época. Quantos quitutes, pasteís de Belém, folhados de maçã, tortas divinas, chás de todos os sabores do mundo, salgados e doces sem fim...definitivamente uma perdição! Ainda tem um restaurante em anexo ao balcão do café que serve almoço todos os dias, menos aos domingos. Vou lá só para comer a sobremesa...Você não vai perder, vai?)
(Detalhe da calçada da Cinelândia, ou Praça Floriano Peixoto. Toda em mosaicos portugueses, enche os olhos! No final da avenida Rio Branco fica a Cinelândia, que tem este nome devido aos inúmeros cinemas da cidade concentrados ali antigamente. A maioria desses cinemas já foi fechada, mas a praça continua animada e cheia de bares, restaurantes e atrações culturais.)
( O palácio Tiradentes, na rua primeiro de Março, tem uma exposição permanente na Assembléia Legislativa do Rio. A escadaria do lado de fora é palco de várias manifestações na cidade de pessoas e instituições que clamam por seus direitos. Fui num sábado a tarde. Nos fins de semana funciona das 12 às 17 horas. Pude observar a imponência da parte interna. Dá arrepios só de pensar que ali os homens do governo tomam decisões que podem mudar nossas vidas. É melhor nem pensar nas loucuras que essas pessoas são capazes de fazer!)
(Estátua do Pixinguinha na Travessa do Ouvidor bem no centro do Rio. A foto tirei em plena segunda feira no começo da tarde, com pouco movimento. Frequentemente pessoas declamam poemas aos pés da estátua deste famoso flautista, saxofonista, compositor e arranjador. Dizem que este poeta brasileiro tinha alma de passarinho e gostava de soltar de sua flauta pingos de ouro.)
Sempre gostei de conhecer a parte antiga dos lugares por onde andei. Não que eu tenha uma queda por coisas velhas e carcomidas. Não! Mas gosto de saber da história por trás de cada tijolo, pedaço de chão, árvore centenária. Quem conhece o Rio sabe do que eu estou falando. Quando os portugueses embarcaram ali, trouxeram com eles parte da cultura de Portugal, além da influência francesa na arquitetura e nas roupas da família Real (que mais tarde seriam "modestamente" copiadas aqui em terras tupiniquins). Mas o que os nossos patrícios não sabiam, nem sequer desconfiavam, é que aqui encontrariam uma terra de gente feliz, bonita e que, apesar das adversidades, sempre dá um jeito de encontrar novamente a felicidade. Ou seja, aqui é o paraíso! Andando pelo centro do Rio, por umas ruazinhas estreitas, outras nem tanto, você tem a nítida impressão de estar vivendo flashes da nossa história. Quem nunca se derreteu com aquelas delícias da Confeitaria Colombo na rua Gonçalves Dias? Tomar o chá das cinco saboreando o famoso pão Petrópolis da Casa Cavè....não tem igual. Ah, a "Pharmácia" Granado com seus talquinhos e sabonetes, tudo como antigamente, ainda ali na rua Primeiro de Março desde 1870. O Paço Imperial, na Praça XV de Setembro, já teve sua importância. Enquanto o Brasil foi colônia de Portugal, foi ali o Palácio dos Vice Reis até 1808, e mais tarde se tornou a casa oficial da família Real até a proclamação da República. Hoje mantém as características arquitetônicas da época e guarda em seu interior lojinhas com souveniers do Rio Antigo, Cafés e Cinema. Perto dali está a Casa França Brasil. Como é mesmo o nome daquela rua? D. João VI mandou um arquiteto francês erguer ali a primeira obra em estilo neoclássico no Rio de Janeiro. Esse D. João tinha mesmo um gosto refinado. É...andar pelo centro do Rio é contracenar com o moderno e o antigo ao mesmo tempo, arranhacéus e construções centenárias frente à frente. Deuses e todas as entidades abençoem a minha cidade! Bom, fica aqui meu relato e também a saudade de uma época que não vivi...
Também AMO o Rio antigo!!!!
ResponderExcluirTexto com bastante informação acessível a qualquer tipo de leitor.
ResponderExcluirA todo o momento, fui me identificando com suas sensações ao andar pelas ruas do Rio. É lá que me acalmo, que encontro-me em paz... Ah, Rio!
"Deuses e todas as entidades abençoem a minha cidade!"
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirPrezada,
ResponderExcluirEstou desenvolvendo uma pesquisa para meu Trabalho de Conclusão de Curso, Turismo da Universidade Federal Fluminense, Niterói, Rio de Janeiro. O orientador responsável é o professor Msc. Bernardo Lazary Cheibub,dessa universidade.
Nossos objetivos gerais são (a) observar se há diferenças de olhares sobre um ponto turístico entre os turistas através da análise de fotografias tiradas por eles e (b) observar se as fotografias mantêm algum padrão de ocorrência quando são postadas nos blogs.
Esperamos encontrar respostas para solucionar os questionamentos sobre a relação entre os olhares dos turistas através da prática fotográfica durante a experiência turística na cidade do Rio de Janeiro. As fotografias analisadas fazem parte de blogs de turistas e foram encontradas por intermédio de sites de buscadores.
Para isso, precisamos de sua colaboração como sujeito informante desta pesquisa. Assim, basta responder o breve questionário através do link
https://qtrial.qualtrics.com/SE/?SID=SV_8CDDiHI18hxjOKw
Ele foi diretamente confeccionado por meio da rede Qualtrics, especialista em desenvolver questionários on-line para pesquisas. Ao fim de cada página, clique na seta para passar à próxima pergunta. Você levará 5 minutos para respondê-lo.
Agradecemos desde já sua colaboração e participação, sem a qual esta pesquisa não poderia desenvolver-se. Para mais informações sobre os autores, acesse a página Currículo Lattes.
Bernardo Lazary Cheibub matrícula 2529989
Currículo: http://lattes.cnpq.br/3403295501230221
Bruna Renova Varela Leite matrícula 107.47.010
Currículo: http://lattes.cnpq.br/7677522700175611
Att,
Bruna Renova