( O sol nascendo faz acordar um Atobá, pronto para começar sua jornada de caça ao peixe no mar)
(Uma tempestade se formando na ilha Siriba. Mas o mar continua com seu azul piscina e águas mornas, convidando a um mergulho)
(Parte da ilha Redonda que serve de ninhal para as Fragatas , outra ave marinha. As pedras da praia são resultado da formação vulcânica das ilhas)
(Atobá mãe protegendo seu filhote no alto da ilha de Santa Bárbara. A vegetação rasteira é típica dessas ilhas, onde não há sequer uma árvore, nem água potável.)
(Casal de Atobás curiosos com essa maluca por ali logo nas primeiras horas da manhã)
(Farol de Abrolhos na ilha de Santa Bárbara no final do dia, já quase sem luz)
(Fiquei nas pedras um bom tempo olhando o infinito e as mudanças da maré na única prainha ali em frente)
(Uma tempestade se formando na ilha Siriba. Mas o mar continua com seu azul piscina e águas mornas, convidando a um mergulho)
(Parte da ilha Redonda que serve de ninhal para as Fragatas , outra ave marinha. As pedras da praia são resultado da formação vulcânica das ilhas)
(Atobá mãe protegendo seu filhote no alto da ilha de Santa Bárbara. A vegetação rasteira é típica dessas ilhas, onde não há sequer uma árvore, nem água potável.)
(Casal de Atobás curiosos com essa maluca por ali logo nas primeiras horas da manhã)
(Farol de Abrolhos na ilha de Santa Bárbara no final do dia, já quase sem luz)
(Fiquei nas pedras um bom tempo olhando o infinito e as mudanças da maré na única prainha ali em frente)
Quando morava em Prado - Bahia, fui a Abrolhos várias vezes. É um arquipélago formado por 5 ilhas no meio do oceano. Voltarei a falar mais de Abrolhos em outro post no futuro. Mas é que hoje acordei iluminada, sabe como é?! Os primeiros raios de sol da manhã no fundo azul do céu me inspiraram. E olha que estou agora no meio de uma cidade imensa, cercada de prédios, a anos luz do mar. Mas, desta natureza de concreto, consegui abstrair apenas o sol, que me fez viajar novamente lá para a ilha de Santa Bárbara, em Abrolhos. Naquele ano foram dias e dias seguidos vendo sol nascer no mar com a manhã, depois ir embora do outro lado da ilha, e a lua surgir borbulhando na água até alcançar o céu. O único meio de comunicação do pessoal da ilha com a terra firme é através do rádio-farol, já que não há telefone e nem luz elétrica. O farol de Abrolhos foi construído na França e inaugurado ali em 1861, ainda durante o reinado de D. Pedro II. Até hoje é mantido pela marinha do Brasil, única população residente na ilha, cerca de 5 famílias, além de pesquisadores e voluntários ocasionalmente. Pena que tirei esta foto bem na hora que o barco balançou e apareceu a "sombra" da grade lateral. Foi nessa que quase perdi minha câmera! Passei quase 4 meses no arquipélago, durante a temporada de verão, com algumas idas e vindas à terra firme. Chegar lá é fácil: pega-se uma escuna, ou lancha, ou veleiro, que sai de Caravelas diariamente. Há vários passeios turísticos de um a três dias. Também há boas agências especializadas neste tipo de passeio, como a "Abrolhos Turismo", já que Caravelas vive disso. A cidade, uma das mais antigas do Brasil (1581), fica a 36 milhas náuticas do arquipélago. Dependendo do tipo de barco, a viagem pode ser curta ou longa, com ou sem emoção. A opção mais rápida é de lancha, cerca de duas horas e meia. Ah, se você enjoa fácil com o balanço do mar, é melhor se prevenir antes, já que no meio do caminho não dá mais para voltar. Mas logo, logo, com aquela visão do oceano Atlântico, você esquece (quase) tudo que ficou para trás. Ao final do dia, sem mais trabalho ou pesquisa a fazer, eu pegava minha câmera e ía para o ponto mais alto da ilha registrar as várias nuances do pôr do sol. Fazia isso todos os dias como um relógio, era um prazer incalculável! Só lamento não ser uma fotógrafa de verdade....essas minhas fotos de papel (que depois tiveram que passar pelo scanner para colocar aqui) não chegam nem aos pés do visual ao vivo e a cores. Pelo menos essas imagens estão na minha memória para sempre. Às vezes tinha a companhia de um atobá (ave marinha) afoito querendo voltar ao ninho. Quando escurecia, era a lua minha companheira, e com ela vinham os pensamentos de longe, bem longe. Pego aqui emprestado de um filósofo o mesmo pensamento meu. Concordo que a vida é uma caixinha de surpresas. Muitas vezes fazemos coisas que nos vêm à cabeça (pura intuição?). Outras vezes pensamos tanto, mas tanto, que o tempo passa e nada fazemos. Realmente...como dizia o filósofo: Se Freud fosse poeta, em vez de falar em consciente e inconsciente, diria: Nós, assim como a Terra, somos iluminados ora pelo Sol, ora pela Lua. Com o sol, o mundo brilha e nos enche de cores e formas, além de nos fazer trabalhar. A luz suave da lua é cheia de sombras e dúvidas, mas é sob essa luz que amamos. Agora, cá entre nós....que sorte a Terra estar sempre girando para captar essas luzes tão distintas, senão o que seria de nós?
ADOREI!!! Lugares incríveis que, realmente, nunca deveriam sair da memória!
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