(Num dia lindo, com o sol da manhã já esquentando, é possível ver os corais submersos, que agora estão sob proteção. Atrás estão os barcos de pescadores e os navios que terão que seguir as novas regras da APA Marinha.)
(Esta foto tirei em 2000 quando mergulhava em Abrolhos, numa hora de folga do trabalho voluntário, fazendo um reconhecimento da área. Usei uma câmera bem barata à prova d'água descartável, e depois de muito tempo resolvi digitalizar a foto já toda arranhada...)
(Esta foto tirei em 2000 quando mergulhava em Abrolhos, numa hora de folga do trabalho voluntário, fazendo um reconhecimento da área. Usei uma câmera bem barata à prova d'água descartável, e depois de muito tempo resolvi digitalizar a foto já toda arranhada...)
Não sou só eu, mas a própria Agenda 21 fala que o ambiente marinho é parte essencial do sistema que possibilita a existência de vida sobre a Terra. Também não quero ficar aqui chovendo no molhado, mas essa imensidão azul que nos cerca precisa e merece mesmo a nossa proteção. Como pude observar, algumas áreas do litoral do Rio de Janeiro estão mais protegidas agora. Com a criação da APA Marinha e do Parque Natural dos Corais em Armação dos Búzios, os corais que afloram próximos à linha d'água podem respirar tranquilos. É uma forma de melhorar a fiscalização da pesca, delimitar áreas de cerco, definir áreas de ancoragens e manobras de navios e, acima de tudo, ajudar na preservação de espécies endêmicas (que só existem ali). Outro lugar para sempre cativo em meu coração, Abrolhos (arquipélago no sul da Bahia) já é, em tese, protegido como Parque Nacional. Mas agora acaba de receber o título internacional de "Sítio Ramsar". Ou seja, é um reconhecimento da relevância mundial de sua biodiversidade marinha. É bom ressaltar a importância da manutenção das áreas úmidas, como Abrolhos, para conter os impactos das mudanças climáticas. A intenção é que a sociedade conheça e entenda que essas zonas úmidas têm um valor enorme, tanto para a biodiversidade aquática quanto para o clima do planeta. Como não podemos simplesmente bloquear a entrada dessas áreas de grande valor ecológico à exploração, pelo menos temos o dever de tentar protegê-las. Mas uma coisa é certa: tudo o que fazemos ainda é MUITO pouco!!!
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