Barra do Cahy - Bahia

(Falésias, rio, mar, coqueiros e praia deserta.....o que mais eu vou querer?)

(Do alto da "Fazenda Cahy" um lugar tranquilo para descansar e olhar ao longe o rio desaguando no mar. O mar visto dali ganha tons de azul , verde, rosa e laranja.....impressionante, parece uma pintura!)

(Ao longe o único barzinho na praia do Cahy. Simples, mas serve petiscos de frutos do mar deliciosos!)

(O encontro do rio Cahy com o mar. Na maré baixa dá até para atravessar nadando. Na alta da maré tem que atravessar com aquele barco de madeira feito pelos índios com tronco de árvore, um luxo!)

(As falésias vermelhas típicas da Barra do Cahy. Este é o melhor cartão postal do lugar!)

(Esta é a "Pousada É" em Cumuruxatiba. A vista da praia bem em frente é um sonho! Com apenas 4000 habitantes, Cumurú começou como uma vila de pescadores e hoje é point da galera jovem. Ainda pertence a Prado, mas sonha com sua emancipação. )

(Esta é a cruz, o marco da chegada de Cabral em terras brasileiras. Não podia deixar de tirar esta foto, depois de uma longa caminhada pela areia...)

(No caminho para Barra do Cahy tem esta "casinha" de sonho no meio de um coqueiral. Lugar de acesso difícil, só pela praia ou estradinha de terra ou helicóptero. Chiquérrimo, não!)

A apenas 40 km do centro de Prado está Barra do Cahy. O valor histórico do lugar é indiscutível. Como eu já disse antes, foi ali na foz do rio Cahy o primeiro contato dos portugueses com os índios que aqui viviam. Depois de inúmeras pesquisas e constatações, chegou-se a conclusão que somente naquele local, bem em frente ao rio, poderia se avistar o primeiro pedaço de terra - o Monte Pascoal. Assim escreveu Pero Vaz de Caminha ao rei de Portugal. Depois eles seguiram até Porto Seguro, local mais próximo e seguro para a ancoragem das caravelas. Histórias à parte, parece que pouca coisa mudou desde então. É claro que a exuberância da Mata Atlântica não é mais a mesma e exemplares de Pau Brasil praticamente não existem mais. Mas a Barra do Cahy continua linda! As águas do rio vêm das nascentes do alto do Monte Pascoal, ou seja, limpíssimas. Uma boa dica é entrar no rio e deixar a água te levar até a praia. Bem perto na areia tem uma réplica da cruz de madeira, da época dos portugueses, dizendo exatamente o dia, a hora e as condições em que eles chegaram ali. As falésias vermelhas dão o tom selvagem do lugar. A Fazenda Cahy, que dá acesso à praia, hoje é um parque ecológico e ainda preserva uma pequena capela erguida pelos jesuítas. É ali que tem a única estrutura do lugar, com um barzinho à beira da praia. Se quiser conhecer bem a região, então é melhor se hospedar em Cumuruxatiba, a 15 km dali por estrada de terra. Cumuru, como é carinhosamente conhecida, tem uma boa infra estrutura de pousadas bem aconchegantes e praias rasas e sem ondas.

Por que ir?

Poxa, foi ali que tudo começou! É emocionante você estar no mesmo lugar em que a esquadra de Cabral chegou há mais de 500 anos. Pelo menos, a primeira vez que coloquei os pés na Barra do rio Cahy, estava deserto, o mar bravo, o sol forte, o vento nordeste sinalizava uma tempestade em alto mar e o vento balançava os coqueiros e a mata atlântica na beira da praia. Pronto. Foi fácil me transportar a 500 anos atrás!

O que fazer?

Além de desfrutar praias maravilhosas e quase selvagens, tem passeios incríveis e mergulho nos recifes de corais. A agência "Aquamar"(Av. Beira mar, fone: 73-3573 1360) fica em frente a praia e te leva a lugares incríveis. É só falar com Cigano ou Taís.

Onde ficar?

Para quem quer simplesmente relaxar e descansar da vida urbana, há diversas pousadas bem aconchegantes a preços razoáveis. A Pousada Axé, (73)3573 1030, fica em frente a praia em Cumurú e é recomendada pelo guia 4 rodas. O Hotel Cumuruxatiba oferece traslado até Porto Seguro e também fica na av. beira mar (73)3573 1065. Já a Pousada É tem o estilo bem rústico, (73)3573 1007, fica na praia do rio do Peixe. Suas diárias variam de 130 a 220 reais e na baixa temporada é possível negociar descontos de até 50%.